Santander financia prédio mais alto de Curitiba, que será modelo de sustentabilidade

 Santander financia prédio mais alto de Curitiba, que será modelo de sustentabilidade

Linha de financiamento oferece condições diferenciadas para projetos imobiliários com certificações que garantem maior eficiência e menor uso de recursos naturais

Um dos lançamentos de maior destaque do mercado imobiliário curitibano, o Oás, da GT Building, será financiado pelo Santander por meio de uma nova linha que oferece condições diferenciadas a empreendimentos sustentáveis. Em um ano de operação, o Banco já financiou R$ 400 milhões em projetos com este perfil em todo Brasil. O edifício da incorporadora paranaense, no entanto, será o primeiro do Sul do país.

“O Oás é uma nova referência em sustentabilidade em Curitiba devido ao seu porte e design arrojado. Financiar este projeto vai ao encontro do nosso objetivo, que é valorizar práticas sustentáveis deste segmento”, afirma Robson Bhering, head de Negócios Imobiliários do Santander Brasil.

A iniciativa do Santander privilegia projetos com selos multiatributos, ou seja, aqueles que desde a sua concepção utilizam-se de práticas socioambientais, como a certificação Aqua-HQE (adaptado no Brasil pela Fundação Vanzolini/USP), o GBC Condomínio – da Green Building Council Brasil – ou a Excellence in Design for Greater Efficiencies (EDGE).

O Oás, por exemplo, conta com as certificações GBC Condomínio (Green Building Council Brasil), Leadership in Energy and Environmental Design (LEED), PBE Edifica, Fitwell de saúde e bem-estar e EDGE.

 

Segundo Bhering, esse financiamento é de até 100% dos custos da obra, com liberação a partir de 1% de evolução física do empreendimento. Para efeitos de comparação, em um projeto sem o selo, os gatilhos de obra estão na média de 10%. Assim, o incorporador terá capacidade de investir em materiais mais adequados ambientalmente.

Outra vantagem diz respeito à possibilidade do repasse da carteira de financiamento dos clientes com 70% de obra. Com isso, é possível quitar mais cedo o financiamento, arcando com menos encargos. Já o mutuário terá condições de acelerar a contratação do crédito, sem ter que aguardar o término da obra.

Além de ser um marco na paisagem de Curitiba, o empreendimento será Carbono Zero. “A sustentabilidade é um ponto primordial de nossos projetos. Faremos a compensação de emissões de CO² durante o período da obra. Ou seja, para cada tonelada de CO² emitida, haverá uma contrapartida em créditos de carbono”, afirma Rodolfo Baggio Pereira, diretor comercial da GT Building.

Sobre o Oás

Situado na rua Padre Anchieta esquina com a rua Jerônimo Durski, o Oás terá 50 andares e 179 metros de altura. A entrega está prevista para 2027 e, quando finalizado, terá vista para toda a cidade. Com apartamentos entre 145 m² a 250 m² e opções de planta com 3 ou 4 suítes, o residencial contará com áreas comuns nos últimos três andares do prédio. O 48º pavimento conta com uma piscina que percorre todo o andar, além de paisagismo, sauna e espelho d’água. Nesse mesmo andar há uma área de balanço com piso de vidro para observar a cidade em 360º graus. O 49º e 50º terão área gourmet, champagne bar e luneta disponível para observar as estrelas. O 5º e o 25º pavimento também serão ambientes compartilhados repletos de facilidades para o dia a dia. O projeto possui conforto termoacústico em vidros, portas, laje e pisos aquecidos, quadras esportivas, piscina coberta e descoberta e espaço fitness, e como em todos os empreendimentos GT Building os apartamentos possuem iluminação e persianas controladas por voz.

Cesar Franco

Cesar Franco

Colunista da Revista Dimensão.

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