Parceria leva conectividade a áreas rurais e comunidades tradicionais

 Parceria leva conectividade a áreas rurais e comunidades tradicionais

O Ministério das Comunicações assinou um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) para levar internet às áreas rurais do país e beneficiar agricultura familiar, assentamentos, territórios quilombolas e comunidades tradicionais do Brasil. A iniciativa, publicada no Diário Oficial da União (DOU), conta com a parceria do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), a Anatel e o Incra, e promoverá inclusão social e digital em regiões hoje distantes da tecnologia e de serviços essenciais.

“Essa cooperação foca em atender áreas mais emergenciais do país. São regiões rurais e remotas que, sem conectividade, acabam isoladas do acesso à tecnologia, inovação e até de serviços básicos. Essa parceria é fundamental para levar inclusão social e digital ao campo”, destacou o ministro das Comunicações, Frederico de Siqueira Filho.

O ACT prevê o mapeamento das áreas sem conectividade no Brasil, o compartilhamento de dados e a integração de políticas públicas, além de apoio técnico, ações educativas e capacitação em conectividade.

Um Grupo de Trabalho (GT) será criado para coordenar e garantir a eficácia das ações. O MCom ficará responsável por articular políticas públicas e disponibilizar dados do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST), enquanto a Anatel fornecerá informações de cobertura e apoio em soluções de conectividade. Já o MDA e o Incra atuarão no mapeamento das áreas e na articulação com os beneficiários locais.

Com vigência inicial de 24 meses, o acordo poderá ser prorrogado. “Garantir que quilombolas, indígenas e moradores de áreas rurais e remotas tenham acesso à internet de qualidade e aos serviços digitais do governo é uma prioridade do Ministério das Comunicações”, reforçou Frederico de Siqueira Filho.

Diogo Cavazotti Aires

Diogo Cavazotti Aires

dcavazotti@gmail.com / Jornalista há mais de 20 anos, com experiência em jornal, TV, revista, internet e assessoria de imprensa. Único jornalista brasileiro a ganhar uma bolsa de investigação da Corte Interamericana de Direitos Humanos. Ganhou diferentes prêmios, como o Troféu Sangue Bom do Jornalismo Paranaense (quatro vezes), o Prêmio Ocepar de Jornalismo e o Prêmio Top Inovação na categoria direitos humanos. Doutor em Educação e mestre em Direitos Humanos e Direito Internacional Humanitário.

Related post