Mauricio de Sousa ganhou vida no papel. Agora, ganha o cinema com a estreia em todo o Brasil do longa metragem “Mauricio de Sousa – O Filme”, uma das produções mais aguardadas do ano. Dirigido por Pedro Vasconcelos, o longa percorre as quatro primeiras décadas da trajetória do criador da Turma da Mônica, revelando o menino curioso de Mogi das Cruzes que transformou rabiscos de infância em um império da cultura brasileira.
Mais do que uma homenagem, o filme é uma celebração em vida. O lançamento coincide com o aniversário de 90 anos de Mauricio de Sousa e chega às telas com o cuidado e o encantamento típicos de suas histórias. A cinebiografia, produzida pela MSP Estúdios em parceria com a Star Original Productions e distribuição da Star Distribution, é um tributo à criatividade, à persistência e à força de quem acreditou que um lápis poderia mudar o mundo.
MAURICIO DE SOUSA – O FILME
O filme é também um caso de família. No papel do próprio Mauricio está Mauro de Sousa, filho do cartunista, que vive o pai na fase adulta — uma escolha carregada de afeto e emoção. “Quando eu estava ali no set, percebi que toda a minha trajetória como artista tinha sido para me preparar para esse momento. Eu interpretei meu herói, meu ídolo. Oportunidade única”, disse Mauro em entrevista. A versão jovem é interpretada por Diego Laumar, enquanto Thati Lopes vive Marilene, primeira esposa do artista. No elenco ainda estão Elizabeth Savalla, como a avó “Vó Dita”, Emílio Orciollo Neto e Natália Lage, como os pais de Mauricio, além de participações de Othon Bastos e Clara Galinari.
O roteiro, assinado por Vasconcelos e Paulo Cursino, recria com leveza e humor o ambiente das redações dos jornais dos anos 1950, os primeiros quadrinhos, as rejeições editoriais e o nascimento dos personagens que atravessariam gerações — Mônica, Cebolinha, Magali, Cascão, Astronauta. As filmagens se dividiram entre São Paulo e o interior paulista, em cenários que remetem ao Brasil da infância do artista.
Por trás das câmeras, o filme também carrega um nome de peso na indústria do entretenimento brasileiro: a BFV Cultura e Esporte, responsável pela captação de recursos e pelo marketing cultural da produção. A empresa, que atua há quase duas décadas na viabilização de projetos culturais e esportivos via leis de incentivo, foi essencial para que a cinebiografia saísse do papel e chegasse às telas.
“Esse é mais um projeto de sucesso que a BFV Cultura e Esporte apoiou e ajudou a viabilizar com muito orgulho”, celebra Flávio Helder, diretor da BFV. “Ver o sonho de tantos profissionais chegar às telas é o que nos motiva a continuar fortalecendo o cinema brasileiro.”